Portas Abertas | 6 de fevereiro de 2024

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06 de fevereiro de 2024

Atualizado: 06 de fevereiro de 2024 6 min de leitura

Setor imobiliário em 2034: IA, conectividade, sustentabilidade e transparência nas transações. Itapema e Porto Belo ganham destaque no mercado imobiliário catarinense. Crédito imobiliário da poupança cresce e indica recuperação em 2024.

Mercado imobiliário em 2034: Inteligência Artificial, conectividade, sustentabilidade, tecnologia e transparência nas transações

Cinco especialistas em mercado imobiliário e urbanismo foram convidados, pelo jornal Estadão, para criar um cenário para os próximos 10 anos, pensando em quais tendências vão se consolidar, quais vão fracassar e como será o morar. As respostas apontam para um futuro profundamente influenciado por avanços tecnológicos, principalmente a internet das coisas e a inteligência artificial (IA), num mercado que terá quase o dobro do tamanho atual.

Para Adriano Mantesso, diretor geral da Ivanhoé Cambridge na América Latina, tecnologias como realidade virtual e aumentada serão amplamente consolidadas, permitindo que os compradores explorem propriedades de forma imersiva antes de visitá-las pessoalmente. Consumidores estarão atentos à sustentabilidade e conectividade digital dos espaços.

Além disso, a inteligência artificial, internet das coisas e blockchain vão proporcionar eficiência sem precedentes em transações imobiliárias, desde a pesquisa de propriedades até a conclusão de contratos, avalia com Paula Santoro, Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Junto com essas mudanças, há uma busca por maior transparência, confiança nas relações e uma transformação na cadeia de vendas, com ascensão de marketplaces imobiliários e uso da IA para buscas mais precisas e prazerosas, destaca Maria Eduarda Herriot, Co-Founder e CCO da Bel.

Flexibilidade na locação e equipamentos smart como parte da rotina também emergem como tendências com foco na qualidade de vida, prevê Fábio Tadeu Araújo, CEO na Brain Inteligência Estratégica.
Fonte: Estadão

Itapema e Porto Belo ganham destaque no mercado imobiliário catarinense em 2024

O mercado imobiliário de Santa Catarina em 2023 foi marcado pela expansão e fortalecimento, com destaque para cidades como Balneário Camboriú, Itapema e Porto Belo, que registraram resultados impressionantes, impulsionando a procura por propriedades na região.

Para 2024, as expectativas são de crescimento contínuo, especialmente no litoral Norte, apontam especialistas. A alta demanda reflete-se na disponibilidade de unidades à venda: Itapema lidera com mais de oito mil imóveis cadastrados na plataforma DWV, seguida por Curitiba, Porto Belo e Itajaí, aponta o diretor de Operações da empresa, Dagoberto Fagundes.

O cenário promissor é impulsionado por lançamentos previstos para os próximos meses, como o Urban Diamond em Itapema, com 120 apartamentos, e outros empreendimentos previstos com mais de 250 novas unidades habitacionais. “Porto Belo igualmente vem se destacando com a mesma intensidade, onde vemos a construção civil prosperando a cada dia e impulsionando Bombinhas a seguir pelo mesmo caminho”, avalia Rodrigo Passos Silva, presidente do Sinduscon de Itapema.

Além do potencial turístico, fatores como mudanças no Plano Diretor – a exemplo do que ocorreu em Porto Belo em 2020 – e a revisão prevista para Itapema, influenciam o boom imobiliário na região. Em Itapema, a segunda cidade brasileira com o metro quadrado mais valorizado, o Plano Diretor visa mitigar desafios de mobilidade urbana, e garantir um crescimento sustentável para os próximos anos.
Fonte: HUB Imobiliário

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Crédito imobiliário da poupança cresce e indica recuperação em 2024

O crédito imobiliário proveniente das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) apresentou um crescimento de 31,8% em dezembro de 2023, na comparação com o mês anterior, atingindo R$15,5 bilhões. Em comparação com dezembro de 2022, o montante teve um acréscimo de 11%. O volume financiado ao longo de 2023, de R$153 bilhões, foi o terceiro melhor resultado histórico, apesar da redução de 14,6% no em relação ao ano anterior.

Os resultados ajudam a estimar uma recuperação ao longo de 2024, impulsionada pela queda da taxa básica de juros, crescimento do emprego e da renda dos trabalhadores. Em relação a unidades financiadas, dezembro de 2023 registrou o financiamento de 48,4 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção, um aumento de 38,9% em relação a novembro do mesmo ano.

Em relação à captação líquida das cadernetas de poupança do SBPE, dezembro de 2023 apresentou avanço de R$10,52 bilhões, superando comportamento negativo ao longo do ano.

Essa captação de dezembro foi a quinta melhor para o mês de dezembro em termos históricos. O saldo de do mês (R$747,1 bilhões), indicou uma redução de apenas 2,2% em relação ao mesmo mês de 2022, mas quando comparado a novembro, houve um crescimento de 2%.
Fonte: Abecip

Construtora Tenda faz projeção conservadora e desaponta mercado

As ações da Tenda (TEND3), construtora com foco em habitações populares, iniciaram o ano em queda de mais de 30% após projeções modestas para 2024, desapontando o mercado. O diretor financeiro, Luiz Garcia, argumenta que o ajuste foi necessário para garantir estabilidade em períodos de incerteza. Lições do passado: em 2021, a empresa não estava preparada para a disparada dos custos da construção, que derrubou os resultados da incorporadora.

Apesar da cautela, a Tenda não pretende estagnar seus números em 2024: Garcia prevê uma continuidade na recuperação dos indicadores operacionais e financeiros nos próximos meses, especialmente com medidas anunciadas pelo governo no ano passado, como o FGTS Futuro e o RET1%, que devem impulsionar o segmento de entrada do Minha Casa, Minha Vida.

Outra fonte potencial de crescimento é o programa habitacional Pode Entrar, em São Paulo. Embora a construtora tenha sido contemplada com três projetos, apenas um foi contratado até o momento. A expectativa é que os trâmites burocráticos sejam finalizados em breve, ampliando o Valor Geral de Vendas (VGV) potencial. No entanto, a divisão Alea, de casas pré-fabricadas, ainda deve impactar negativamente o balanço da Tenda em 2024, com projeções de Ebitda negativo.
Fonte: Seu Dinheiro

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