Portas Abertas | 10 de janeiro de 2024

Cresce o fenômeno “corretores influenciadores de elite”. Plano&Plano expande, mira médio padrão e busca espaço além da capital paulista. Imóveis em SP são anunciados até 18,96 acima do valor real em janeiro.

Cresce o fenômeno “corretores influenciadores de elite”

A ascensão de corretores de imóveis influenciadores, também conhecidos como “corretores de elite” nas redes sociais, tem sido um fenômeno no mercado imobiliário de luxo no Brasil. Corretores podem alcançar até R$ 800 mil nos meses mais lucrativos, com a força das redes sociais. Nomes como Ricardo Martins, fundador da My Broker, não apenas negociam residências milionárias, mas também servem como mentores, compartilhando vídeos motivacionais e detalhes de suas atividades profissionais.

Com 12 anos de experiência, Ricardo Martins virou o corretor dos famosos, com clientes como Vírginia e Zé Felipe, Maiara e Maraisa e Gusttavo Lima. Tem 4 milhões de seguidores nas redes sociais, sendo 2,8 milhões no Tiktok, onde suas publicações ultrapassaram 72 milhões de curtidas. Cada palestra do empresário pode chegar a R$ 85 mil e seu curso batizado de “Corretor de Elite” custa, em média, R$ 1,7 mil, e formou 10 mil alunos.

Outro destaque neste mercado é o paulista Lucas Felt, fundador da Felt Negócios Imobiliários em 2016, no bairro nobre de Alphaville. O influenciador, que possui quase 1 milhão de seguidores nas redes, usa o TikTok e o YouTube para compartilhar vídeos de imóveis icônicos de luxo comercializados por sua corretora, como uma mansão vendida por R$ 13,9 milhões. Seu sucesso já atraiu como clientes jogadores de futebol, empresários e outros influenciadores famosos, rendendo à empresa uma venda média de 58 imóveis de alto padrão por ano.
Fonte: G1

São Paulo: imóveis são anunciados até 18,96 por cento acima do valor real em janeiro, aponta Índice Preço Real EXAME-Loft

A mais recente edição do Índice Preço Real EXAME-Loft (IPR) revela que os imóveis à venda em São Paulo continuam sendo anunciados com uma diferença de 18,96% em relação ao seu valor real.

O indicador, divulgado mensalmente pela Loft, mede a disparidade entre o preço anunciado e o preço de transação. Houve aumento de 1,09 pontos percentuais em comparação com o mês anterior, marcando a segunda subida consecutiva. Em dezembro, o IPR registrou um acréscimo de 0,51 pontos percentuais, (17,88%).

Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, ressalta que, desde outubro, houve aumentos discretos nos preços anunciados medianos, totalizando 2% de incremento até janeiro. “Esse descolamento fez com que o IPR aumentasse nesta edição. O que não é uma boa notícia, pois quanto maior for essa diferença, maior tende ser o tempo para que compradores e vendedores entrem num equilíbrio e fechem negócio”, explica

Dos 50 bairros analisados, a pesquisa aponta para uma tendência de alta específica na Santa Cecília (30,25%). Já em dois bairros, Mooca e Morumbi, o estudo aponta para uma tendência de redução.

As três regiões com anúncios mais distantes dos preços reais são Santo Amaro (31,85%), Mooca (30,89%) e Santa Cecília (30,25%). Já os bairros com anúncios mais próximos dos preços reais são Jaçanã (5,22%), Jardim Europa (8,86%) e Paraíso (10,3%). Essa diferença pode impactar negativamente a dinâmica do setor nos próximos meses.
Fonte: Exame

Plano&Plano expande, mira médio padrão e busca espaço além da capital paulista

Especializada no segmento econômico, a incorporadora Plano&Plano quer expandir sua atuação além dos projetos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e da cidade de São Paulo. Com um aumento de 17% nos lançamentos de 2021 para 2022, a empresa acumulou 44% mais projetos até o terceiro trimestre de 2023. O objetivo é crescer R$ 500 milhões adicionais ao ano em valor geral de venda (VGV) mirando a camada acima do MCMV, que não têm os benefícios do programa e enfrenta dificuldades com taxas de juros elevadas.

Para isso a Plano&Plano pretende manter a porcentagem de lançamentos de médio padrão em torno de 30% a 40% para 2024, a depender da demanda e das condições macroeconômicas. Além disso, a empresa planeja uma incursão na região metropolitana, com lançamento confirmado em Barueri. A diretora de incorporação, Reneé Silveira, explica que a expansão fora da capital é desafiadora devido aos processos mais longos de aprovação nas prefeituras e diferenças nas diretrizes construtivas.

Apesar da expansão para o médio padrão, a empresa reafirma seu compromisso com o segmento econômico, iniciando o ano com 3,6 mil unidades contratadas para o programa Pode Entrar, com a prefeitura de São Paulo, num total de 45 mil unidades. 10 mil imóveis já foram entregues no último ano.
Fonte: Valor Econômico

Leblon tem os imóveis mais caros do país, mostra ranking FipeZAP

O mercado imobiliário encerrou 2023 com um aumento acumulado de 5,13% nos imóveis residenciais, de acordo com o índice FipeZAP, que monitora os imóveis residenciais em 50 cidades, incluindo 16 capitais. O Rio de Janeiro, abriga o bairro com o metro quadrado mais caro do país, o Leblon. O valor médio por metro quadrado no Leblon atingiu R$ 22.544, com um aumento de 2,4% nos últimos 12 meses.

Ainda no Rio, Ipanema ocupa o segundo lugar no ranking, com o metro quadrado custando R$ 21.348. Em contraste, o mercado imobiliário carioca apresentou uma variação de preço menor em comparação com outras cidades (1,42%), indicando uma ascensão mais moderada nos valores dos imóveis.

Em São Paulo, o bairro mais caro foi o Itaim Bibi (R$ 17.118/m²), seguido por Pinheiros (R$ 16.308/m²), Jardins (R$ 14.914/m²), Moema (R$ 14.471/m²) e Vila Mariana (R$ 13.186/m²).

Em Maceió, a capital onde os imóveis mais se valorizaram em 2023 segundo o FipeZAP, houve aumento de 16% nos preços dos imóveis. O bairro mais caro é Pajuçara, com um custo médio de R$ 9.617//m². Logo em seguida, aparecem Ponta Verde (R$ 9.272/m²) e Jatiuca (R$ 9.207/m²).
Fonte: Extra