Portas Abertas | 01 de fevereiro de 2024

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01 de fevereiro de 2024

Atualizado: 01 de fevereiro de 2024 5 min de leitura

Mercado imobiliário em alta no Rio acende alerta para falta de imóveis novos.
Balneário Camboriú lidera ranking do metro quadrado mais caro do país há quase dois anos. Minha Casa, Minha Vida retoma novos contratos após 5 anos.

Mercado imobiliário em alta no Rio acende alerta para falta de imóveis novos

Com o mercado imobiliário aquecido, o Rio de Janeiro enfrenta o desafio da escassez de novas propriedades para venda. De acordo o Sinduscon-Rio, o número de lançamentos em 2023 caiu 16% em relação a 2022, enquanto o volume de vendas de unidades residenciais aumentou 18% no mesmo período. Há uma clara discrepância entre a demanda crescente e a oferta limitada.

Em dezembro de 2023, as vendas de imóveis na capital fluminense subiram 50% e a expectativa é ainda mais otimista para 2024, baseada, em parte, na redução das taxas de juros. Diante do cenário, o presidente do Sinduscon, Claudio Hermolin, alerta para a falta de estoque. “Esses números mostram que vendemos estoque que, hoje, está abaixo de seis meses. Ou seja, se não tivermos nenhum lançamento nos próximos seis meses e continuarmos com a mesma velocidade de vendas, termina todo o estoque do mercado imobiliário na cidade do Rio”.

Por outro lado, o mercado de imóveis usados surge como uma alternativa viável, com propriedades na mesma localização ou até melhor em relação à lançamentos, como na Zona Sul e Tijuca. Corretores apontam que, além da vantagem de localização, os imóveis usados podem custar quase a metade dos lançamentos por metro quadrado.
Fonte: Diário do Rio

Balneário Camboriú: o metro quadrado mais caro do país há quase 2 anos

Situada no litoral catarinense, Balneário Camboriú se mantém como a cidade com o metro quadrado mais caro do Brasil, liderando um ranking feito pelo FipeZap pela 22ª vez. Em janeiro, o preço médio de venda residencial na cidade alcançou R$12.822 por metro quadrado, consolidando sua posição como a mais cara entre as 50 cidades analisadas mensalmente no estudo. Itapema, vizinha a Camboriú, ocupa a segunda posição, com R$12.660 por metro quadrado.

Entre as capitais, Vitória, no Espírito Santo, continua superando as demais do Sudeste, mantendo o título de cidade com o metro quadrado mais caro para venda residencial (R$11.013 por metro quadrado). Florianópolis (SC) e São Paulo (SP) seguem na sequência, com valores de R$10.833 e R$10.703 por metro quadrado, respectivamente.

A persistência de Balneário Camboriú na primeira posição reforça a tendência de alta nos preços dos imóveis na região, que continua valorizada e com alta demanda.
Fonte: Exame

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Minha Casa, Minha Vida retoma novos contratos após 5 anos

O governo federal retomou as contratações do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$2.640. A meta para 2024 é construir 187,5 mil moradias em 560 municípios, com R$9,4 bilhões do orçamento da União destinados a este fim. Os recursos vão sendo liberados conforme o progresso das obras.

O primeiro contrato foi assinado em Jaguariúna (SP) para a construção de 115 unidades. Nesta primeira faixa de renda, os beneficiários do Bolsa Família e BPC (benefício para pessoas com deficiência) receberão as casas gratuitamente. Já os demais beneficiários do programa pagam 10% da renda por cinco anos.

O Minha Casa, Minha Vida estava parado desde 2019, quando o governo anterior passou a atender apenas famílias com capacidade de financiar os imóveis usando o FGTS e passou a se chamar “Casa Verde e Amarela”. O novo governo retomou o nome original do programa, ampliou as faixas de renda que podem ser incluídas e criou ainda a possibilidade de financiar imóveis usados.
Fonte: IstoÉ

Setor imobiliário de Pernambuco reaquece com incentivos governamentais

Após oito anos de desafios, o setor imobiliário de Pernambuco vive um renascimento. O crescimento gradual desde 2021 alcançou recordes de vendas em 2023, especialmente nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Outros investimentos, como o aporte de R$200 milhões no Programa Morar Bem do Governo de Pernambuco, e incentivos dados pela prefeitura do Recife também impulsionam o setor.

A construtora MRV, por exemplo, comemora resultados expressivos na região: “No ano passado, tivemos um recorde de vendas no Nordeste. Foram 9.927 vendas. Na região, cerca de 60% deste total foi do MCMV. Em Pernambuco, chegou a 70%. Em ambos, foi o público dentro das faixas 1 e 2 do MCMV”, diz o diretor comercial da MRV, Alessandro Almeida.

Um estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) indica que iniciativas governamentais podem resultar numa expansão de 1,79% do PIB estadual e mais de 59 mil empregos diretos e indiretos. “Os números do estudo só reforçam a tese de como a construção civil é importante para a economia de Pernambuco e para a geração de emprego”, afirma Rafael Simões, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco(Ademi-PE).
Fonte: Folha de Pernambuco

Apartamentos compactos têm valorização em Porto Alegre

Os imóveis compactos, com até 30 metros quadrados, passaram a ser os mais valorizados em Porto Alegre no último ano, de acordo com levantamento da startup Loft. O preço por metro quadrado para essa categoria registrou um crescimento de 14,6% entre janeiro e dezembro, atingindo a marca de R$8,5 mil no mês passado. Em alguns bairros, como Mont’Serrat, o valor por metro quadrado para estúdios ultrapassa os R$15 mil, alcançando uma mediana de preço de R$17 mil. Isso significa que um imóvel de 30 metros quadrados neste bairro pode ser anunciado por mais de R$500 mil.
Fonte: Jornal do Comércio

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