MCMV impulsiona construtoras de pequeno e médio porte e concorrência aumenta. Fundos imobiliários devem captar de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões este ano. Incorporadora espanhola investe R$ 5 bi para criar uma “Punta Cana” na Bahia.
Minha Casa, Minha Vida impulsiona construtoras de pequeno e médio porte e concorrência aumenta
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está impulsionando o crescimento de incorporadoras de pequeno e médio porte, com um aumento nas atividades de lançamentos e vendas de imóveis desde a implementação das novas regras em julho de 2023. Empresas que tinham reduzido operações agora aproveitam as condições mais favoráveis para expandir, acirrando a competição por este mercado nos próximos meses. Uma pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aponta que a participação do MCMV nas vendas totais tende a crescer.
Enquanto algumas empresas trabalham em projetos inovadores e ambiciosos para este nicho de mercado, outras procuram focar em regiões específicas e fugir da concorrência.
A MRV prefere ser ambiciosa, e lançou o empreendimento Cidade Sete Sóis, que terá 11 mil apartamentos espalhados por mais de 65 condomínios de prédios a serem erguidos nos próximos dez anos em Pirituba, zona Norte de São Paulo, com investimento total de R$ 2 bilhões.
Já a Cavazani busca endereços menos disputados e fora de São Paulo.”O reajuste no programa MCMV foi um fomento impressionante para essa categoria de imóveis econômicos, e nós estamos surfando essa onda”, afirmou a copresidente da construtora, Cecilia Reia Cavazani.
O otimismo se estende a outras incorporadoras, como a MagikLZ, que tem a Cyrela como parceira e pretende ampliar os lançamentos. Os investimentos da empresa vão subir de R$ 1 bilhão em 2023 para R$ 1,2 bilhão em 2024, com metade dentro do programa habitacional. No entanto, o aquecimento do mercado também traz desafios, como a potencial escassez de mão de obra qualificada em meio ao aumento da demanda. O cenário para 2024 é de uma competição acirrada, apontam os agentes deste mercado.
Fonte: Terra
Fundos imobiliários projetam captações recordes em 2024
Os fundos imobiliários no Brasil projetam um 2024 ultra aquecido, com captações estimadas entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, mantendo ou até ultrapassando os números de 2023, segundo analistas. O impulso no setor é resultado do ciclo de redução das taxas de juros no Brasil, que incentiva investidores a migrarem da renda fixa para investimentos variáveis, com retornos mais substanciais.
Em 2023, os fundos imobiliários captaram R$ 23,9 bilhões, e a perspectiva otimista para 2024 é respaldada pela valorização de cerca de 15% no Índice de Fundos Imobiliários da Bolsa, o Ifix. O retorno do investidor institucional impulsiona a expectativa de captações mais expressivas em 2024, e a diversificação das classes de ativos – incluindo prédios residenciais para locação – confirma o momento promissor para essa indústria.
A gestora VBI Real Estate, uma das maiores voltadas apenas para o segmento imobiliário, planeja mais emissões. “Se não tiver nenhuma interferência externa, sem dúvidas as captações ficarão maiores em 2024. O ano já está começando cheio de ofertas”, afirma Rodrigo Abbud, sócio da VBI Real Estate. Já o sócio da gestora Brei, Vitor Bidetti, estima algo “próximo de R$ 30 bilhões em captações”, este ano.
Fonte: Estadão
Incorporadora espanhola investe R$ 5 bi para criar uma “Punta Cana” na Bahia
A Prima Empreendimentos, uma das maiores incorporadoras do Nordeste com capital espanhol, está investindo R$ 5 bilhões para transformar a região de Baixio, no litoral norte da Bahia, em um destino turístico de alto padrão. “Estamos criando uma Punta Cana no Brasil”, afirma Rubén Escartín, CEO da Prima. O projeto, denominado Destino Baixio, abrange uma antiga fazenda de coco de 6,3 mil hectares e inclui um resort de luxo, residenciais multipropriedade, um parque de aventuras e até um aeroporto destinado a receber voos charters internacionais.
Localizado a 120 km de Salvador, o Destino Baixio conta com 14 quilômetros de praia, 33 nascentes, 3 lagoas de águas cristalinas, abundante mata virgem e uma vila de pescadores. O destaque principal será o Lagunas do Baixio, resort de altíssimo luxo que ocupará 5 quilômetros de praia, inspirado no Mayakoba, localizado no México, com hotéis Fasano, Anantara, um beach club, entre outras excentricidades. Outra fase prevê um resort mais acessível com 900 apartamentos all inclusive, que devem ter obras iniciadas em 2025.
Foram necessários oito anos de licenciamento ambiental para transformar a antiga Fazenda do Baixio em Zona de Proteção Turística, permitindo uma ocupação de até 30%, embora o projeto inicial preveja apenas 13% para esta primeira etapa.
O investimento abrange aeródromo, estação de tratamento de água, rede de fibra óptica e geração de energia renovável. O Valor Geral de Vendas (VGV) apenas nos residenciais multipropriedade atinge R$ 3,8 bilhões.
Fonte: O Globo
Incorporadora paranaense GT Building atinge R$ 250 milhões em vendas
A GT Building, do Paraná, comemora os dados de encerramento de 2023 com vendas que ultrapassaram os R$ 250 milhões e a comercialização de mais de 200 unidades. A incorporadora entregou três empreendimentos no primeiro semestre do ano passado, incluindo Maison Alto da Glória, Bosco Centrale e Denmark. Durante o ano, lançou o OÁS, edifício mais alto de Curitiba com 179 metros, e o AMÁZ, inspirado na Floresta Amazônica, neutralizando 100% das emissões de gases durante a construção.
Os empreendimentos atingiram um VGV de R$ 420 milhões. A empresa tem ainda sete projetos em diferentes fases de construção. “Como pudemos observar, o mercado imobiliário demonstra resiliência e estabilidade a longo prazo”, avalia o diretor-executivo da GT Building, Arsênio Almeida.
Fonte: Gazeta do Povo
