Portas Abertas | 08 de janeiro de 2024

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08 de janeiro de 2024

Atualizado: 08 de janeiro de 2024 5 min de leitura

Mercado de imóveis para a classe média está adormecido e só deve ser retomado em 2025. Bancos começam a reduzir juro do financiamento, mas preços de imóveis devem subir. Região metropolitana de Salvador acumula quase 40% dos lançamentos imobiliários na Bahia.

Mercado de imóveis para a classe média está adormecido e só deve ser retomado em 2025

O mercado imobiliário em 2023 foi impulsionado pela demanda por imóveis de interesse social e unidades acima de R$ 1,5 milhão, mas a classe média – principal segmento do setor – permanece adormecida, avalia o presidente da construtora Trisul, Jorge Cury, em entrevista ao jornal Estadão. O executivo prevê uma retomada de investimentos apenas entre 2025 e 2026, com valores entre R$ 350 mil e R$ 1,5 milhão.

A empresa tem focado em lançamentos para os setores médio-alto e econômico, após adquirir R$ 800 milhões em terrenos. Segundo Cury, o Plano Diretor de São Paulo contribui para a oferta, mas a escassez de espaços pode impulsionar os preços. Embora bem posicionada após a emissão de ações em 2019, a Trisul enfrentou desafios com o cenário macroeconômico e a pandemia, que fizeram a empresa segurar lançamentos. Agora, lança produtos acumulados, enquanto espera a regulamentação do novo Plano Diretor para otimizar terrenos já adquiridos.

Quanto ao consumidor, houve mudanças significativas na demanda pós-pandemia, especialmente no segmento médio-alto, onde diferenciais como espaços adaptados ao trabalho remoto ganham destaque.

A classe média, no entanto, permanece “adormecida” devido à falta de confiança e poder de compra, acredita Cury. Sobre possíveis aumentos de preços, o executivo menciona que a queda dos juros não garante automaticamente tal cenário, mas a oferta limitada de terrenos em São Paulo e a recuperação da classe média podem influenciar os preços.
Fonte: Estadão

Bancos começam a reduzir juro do financiamento, mas preços de imóveis devem subir

Os bancos estão timidamente reduzindo as taxas de financiamento imobiliário e, embora se espere uma retomada nas vendas e projetos em 2024, há previsão de aumento nos preços. A avaliação é Eduardo Aroeira, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele destaca a relevância do juro para o mercado imobiliário, sendo a redução da taxa Selic uma aposta para impulsionar as vendas. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o relançamento do Minha Casa, Minha Vida são indicativos positivos para a construção em 2024.

Apesar do cenário positivo para 2024, Aroeira alerta para a potencial elevação nos preços dos imóveis, anulando os benefícios da redução da Selic. Ele destaca a portabilidade de financiamento como uma estratégia vantajosa, permitindo a busca por taxas mais baixas em outros bancos. Quanto à oferta de crédito, apesar de não ideal, a redução da Selic pode atrair mais investidores para a poupança, principal fonte de financiamento, na análise do especialista.

A discussão sobre a ampliação do Minha Casa, Minha Vida para a classe média está em andamento, com a possibilidade de ajustes devido à redução do juro. Quanto aos custos da construção, Aroeira diz que a estabilização do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em menos de 3% ao ano, deve proporcionar previsibilidade para empresas e clientes.
Fonte: GZH

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Bairros mais buscados para compra e locação em Belo Horizonte: Buritis lidera, segundo DataZAP

Um levantamento do Radar Imobiliário do DataZAP mostrou que o bairro de Belo Horizonte mais demandado para vendas e locação é o Buritis, com 5,47% e 5,12% de buscas, respectivamente. O bairro destaca-se pela infraestrutura, oferta diversificada de comércio e serviços, localização estratégica com fácil acesso às principais regiões da cidade, além de ser arborizado e considerado seguro.

Os bairros Sagrada Família (3,51% de buscas), Castelo (3,41%) e Savassi (2,31%) também concentram cerca de 15% das demandas de aluguel, enquanto Planalto (2,29%) se destaca como o bairro que mais ganhou mercado, com um crescimento de 0,74 ponto percentual de outubro de 2022 a outubro de 2023.

No cenário de compra e venda, Buritis lidera com 5,5% das buscas, seguido por Castelo com 4,23%. A análise do Radar Imobiliário revela uma valorização de 7,6% no mercado de compra e venda em Belo Horizonte em 2023, superando a média nacional de 5,2%.
Fonte: O Tempo

Região metropolitana de Salvador acumula quase 40 por cento dos lançamentos imobiliários

A região metropolitana de Salvador (RMS) despontou no mercado imobiliário da Bahia, respondendo por 37,6% dos lançamentos no terceiro trimestre de 2023. Com destaque para municípios como Lauro de Freitas e Camaçari, a região vivencia uma recuperação surpreendente após períodos de baixo crescimento, aponta a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi).

A forte demanda por unidades do padrão econômico, impulsionada pelas recentes quedas na taxa Selic e novas regras do Minha Casa, Minha Vida, refletem o aquecimento do setor na região.

Empreendimentos como o Residencial Berlim em Camaçari, da construtora Tenda, e o Joanes Parque em Lauro de Freitas, lançado pela MAC Empreendimentos, são exemplos de que o foco do mercado está nos imóveis econômicos.

A demanda por imóveis dessas características não param de crescer. No Joanes Parque, por exemplo, 61% das vendas foram concretizadas em menos de 24 horas. O Complexo Solar das Árvores, da MRV, também atraiu compradores com uma oferta atrativa em termos de custo-benefício, área de lazer e preços competitivos, impulsionando ainda mais o mercado imobiliário na região metropolitana de Salvador.
Fonte: A Tarde

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