Em todos os ramos de atuação, existem expressões que são repetidas diariamente e que são essenciais para entender a dinâmica das rotinas diárias. Nas imobiliárias, isso não é diferente.
Nesses casos, ter em mãos um glossário do mercado imobiliário com os termos mais utilizados é essencial para entender seus significados. Assim, sempre que se deparar com essas expressões, o profissional poderá não apenas ajudar o cliente, mas também fazer todas as transações e todos os procedimentos sem equívocos.
Para te ajudar, listamos 12 palavras e expressões em um glossário do mercado imobiliário. Conheça os termos mais importantes para lidar com o fluxo de trabalho e usar nas comunicações da área!
Por que conhecer a linguagem do mercado imobiliário?
A linguagem utilizada no mercado imobiliário pode ser bem específica, assim como em todas as áreas de trabalho. No entanto, o setor engloba diversos ramos, que vão desde vendas, marketing, atendimento, construção até questões jurídicas e burocráticas.
Ou seja, é inevitável chegar a incorporadoras, bancos ou cartórios, por exemplo, sem se deparar com termos específicos utilizados no dia a dia dos profissionais. Alguns deles são bem conhecidos, mas outros são restritos a quem trabalha nesse ramo.
É importante que todos que trabalham no setor imobiliário tenham conhecimento dessas siglas e jargões durante uma conversa para não cometer erros durante os procedimentos.
Além disso, corretores e gestores precisam estar sempre atualizados e preparados. Muitos clientes não entendem todas essas expressões e precisam ser guiados para finalizar o processo de compra e locação.
Nesses casos, essa ajuda pode ser um ponto a favor da imobiliária, que conquista o cliente pela presteza e atendimento personalizado.
Glossário do mercado imobiliário: termos técnicos que você precisa conhecer
Para ajudar toda a equipe da imobiliária a entender os termos mais usados na rotina de trabalho, separamos expressões que são essenciais para atender clientes e fechar vendas.
Com esse glossário, você prepara toda a equipe, em especial quem está chegando agora no mercado imobiliário, e tem em mãos um material para consultar sempre que for necessário.
Por isso, confira os 12 termos essenciais para melhorar seu conhecimento, atendimento aos clientes e negociação no setor.
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis
O ITBI é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis e refere-se à cobrança pelos municípios diante de toda transação imobiliária, seja de uma casa, um apartamento, uma sala, seja de um terreno. Em alguns locais, também é chamado de Imposto de Transmissão de Bens Intervivos.
Essa tributação varia conforme o uso do imóvel, podendo ser ele residencial ou comercial, e é calculada sobre o valor da propriedade. Além disso, os percentuais podem mudar de acordo com a cidade.
Contrato de gaveta
O contrato de gaveta é um acordo entre as duas partes do negócio, vendedor e comprador. É uma forma de registrar a aquisição do imóvel de acordo com o que foi combinado verbalmente.
Não é um documento oficial nem é registrado publicamente em cartório, ou seja, não é válido legalmente. Ele é feito, principalmente, para colocar no papel as condições relativas ao pagamento para orientar o comprador e o vendedor.
Caução
Caução é um termo comum em aluguéis de imóveis no Brasil. Corresponde a um tipo de garantia muito usado para o cumprimento de obrigações relativas a pagamentos, como depósito bancário ou cheque.
É uma segurança para o locador e torna o compromisso e as responsabilidades contratuais efetivas. Nesse caso, o valor depositado serve como garantia de pagamento. Sendo assim, funciona como uma cautela a mais ao envolver valores monetários em contratos de aluguel na forma de depósito.
Zoneamento urbano
O zoneamento urbano é uma divisão estabelecida de acordo com a norma definida pela Lei Federal nº 10.257/2001, que determina o uso e a ocupação do solo no município brasileiro em localidades com mais de 20 mil habitantes.
Assim, ele define as atividades de urbanização do local para o desenvolvimento da cidade. Nesse caso, as normas são definidas pelo plano diretor que todo município deve ter e estabelece o tipo de construção dividido em regiões específicas.
Alienação fiduciária
A alienação fiduciária é um imóvel residencial ou comercial que serve como garantia de um empréstimo, financiamento ou consórcio até que ele seja liquidado.
A Lei de Alienação Fiduciária foi criada em 1997 e permite que um imóvel (casa ou apartamento) seja “alienado”, ou seja, ele fica como garantia em nome de uma instituição financeira.
Sendo assim, o imóvel fica em nome do banco ou financeira até a quitação. Para o processo de venda, é preciso seguir normas próprias que envolvem a outra pessoa assumir a dívida do financiamento.
Alvará
Alvará é um documento emitido por órgãos públicos (prefeitura ou Corpo de Bombeiros) e autoriza alguém a fazer mudanças na edificação. Ele permite reformas estruturais, incorporação ou diminuição da construção de um projeto arquitetônico. Ou seja, qualquer interferência desse tipo precisa dessa autorização.
Além isso, há também o alvará “Habite-se”, que é o documento emitido após a prefeitura se certificar de que a obra seguiu o projeto e está de acordo com a legislação municipal. Ele é liberado para edificações que estão em dia com o Código de Obras e podem ser habitadas com segurança.
Amortização
Outro termo muito comum no setor e que deve estar no glossário do mercado imobiliário é a amortização. O termo se refere ao pagamento de uma dívida, à redução do saldo devedor restante do pagamento.
Essa é uma forma de adiantar o pagamento de um financiamento, diminuindo o valor final da dívida. Além disso, a estratégia é válida para reduzir juros e parcelas, fazendo a diferença no valor final do financiamento.
Área comum
Área comum é outro termo obrigatório nesse glossário do mercado imobiliário, pois se refere aos espaços compartilhados e que são acessíveis a todos os proprietários ou pessoas que moram em condomínios.
Ou seja, é a piscina da unidade residencial, a brinquedoteca, a academia e os demais espaços de lazer, por exemplo. Nessa lista também consideramos os corredores, os elevadores, a portaria e o hall de entrada.
Crédito imobiliário
O crédito imobiliário é uma linha de empréstimos concedida por instituições financeiras a pessoas que querem comprar, construir ou reformar imóveis. Esse termo também é conhecido como financiamento imobiliário.
Existem várias modalidades de financiamentos imobiliários, sendo o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) as mais utilizadas. Nesses casos, as instituições financeiras costumam usar critérios socioeconômicos do solicitante e financiar até 70% do valor do imóvel, a depender do tipo de crédito solicitado.
Fiador
O fiador é a pessoa que assina o contrato com o locatário para servir de garantia de pagamento. Nesse caso, ele passa a ser o responsável legal por garantir eventuais dívidas de terceiro, incluindo taxa de juros.
Para ser um fiador, a pessoa precisa confirmar renda, ter bens suficientes para assumir esse papel e arcar com esse compromisso.
Formal de partilha
Formal de partilha é um documento emitido por juízes para fazer a divisão de bens de casais divorciados ou em caso de morte com herdeiros. É o documento oficial e com validade legal que sacramenta essa distribuição equitária.
Quando se fala em venda de imóveis, ela só poderá ocorrer quando houver a legalização do bem, ou seja, quando o formal de partilha for feito e o documento for emitido pelo juiz.
Índice Nacional de Custo de Construção
INCC é o Índice Nacional de Custo da Construção, uma taxa calculada todos os meses pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que determina a variação dos custos na construção civil.
É um ponto essencial para quem quer financiar um imóvel na planta, pois o valor é reajustado todos os meses e reflete na dívida final. Nesse caso, a taxa é acrescida à prestação para que a construção não arque sozinha com a inflação dos preços do material utilizado.
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